Autor: Por causa de sua oração-salmo (cap. 3) e da instrução ao “mestre de música”,
alguns deduzem que o profeta era um dos cantores do Templo. Contudo, não passa de
conjectura.
Período: Indeterminado. O profeta evidentemente viveu no período babilônico (caldeu).
Muitos estudiosos situam a profecia no reinado de Jeoaquim.
Tema principal: Os mistérios da providência.
Texto-chave: 1:3.
SINOPSE
O livro começa com o profeta em estado de perplexidade devido ao mistério da
maldade não castigada do mundo. Os primeiros dois capítulos compõem-se
principalmente de um diálogo entre Habacuque e o Senhor.
I. O profeta queixa-se perante Deus da violência pecaminosa em toda parte —
nenhum castigo é infligido aos maus, 1:1-4
II. Recebe a resposta, que revela o plano divino de utilizar os babilônios (caldeus)
como instrumento de juízo contra as nações perversas, 1:5-11
III. O problema moral não é esclarecido ao profeta. Como pode o Deus santo usar
pagãos perversos para destruir gente mais justa que eles? A maldade e a violência
continuarão para sempre?, 1:12-17
IV. O profeta ascende à sua fortaleza para observar o mundo. Recebe a resposta
de que o propósito do Senhor será cumprido em breve e é animado a esperar esse
cumprimento, 2:1-3; segue-se uma frase que tem sido lema da igreja cristã, 2:4
V. Contente com a nova luz recebida, o profeta profere uma série de cinco
maldições contra a falta de honradez (2:6), a ganância (2:9), os empreendimentos
de edificação sanguinários (2:12), a libertinagem (2:15) e a idolatria (2:18-20), de
que é objeto a grande potência mundial
VI. Finalmente, pronuncia uma oração sublime (salmo de louvor), no qual fala da
majestade e da glória do Senhor e declara firme confiança nos planos divinos,
3:1-19
Passagens notáveis
A estrela da manhã da Reforma, 2:4 (v. Rm 1:17; Hb 10:38).
O triunfo das missões, 2:14.
Maldição contra os que embriagam a outros, 2:15.
A fé que conquista tudo, 3:17,18.
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