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sexta-feira, 2 de março de 2012

MARCOS




Autor: Marcos

Marcos, filho de Maria, de Jerusalém, At 12:12.

Referido como João Marcos em At 12:25.

Parente de Barnabé, Cl 4:10.

Uniu-se a Paulo e a Barnabé em sua primeira viagem missionária, At 12:25; 13:5.

Afastou-se temporariamente de Paulo, At 13:13; 15:37-39.

Sua amizade com Paulo foi depois restaurada, 2Tm 4:11.

A tradição afirma que Marcos foi companheiro de Pedro, razão por que esse livro é

chamado “O evangelho de Pedro” por alguns escritores antigos.

É geralmente aceito que Pedro tenha proporcionado ou sugerido grande parte do

material encontrado no livro.

Destinatários: Acredita-se que o escritor, ao preparar o livro, tinha em mente os cristãos

gentios. Parece claro que não foi adaptado aos leitores judeus pelo fato de conter poucas

referências às profecias do AT. Ademais, a explicação de palavras e costumes judaicos

indica que o autor visava aos gentios (v. 3:17; 5:41; 7:1-4,11,34).

Tema principal: Cristo, o incansável Servo de Deus e do homem.

A vida de Jesus é descrita como sendo cheia de boas obras. Seu tempo de oração era

interrompido, 1:35-37. Algumas vezes não tinha tempo nem para comer, 3:20. Pelo fato

de atender a contínuos chamados para o serviço, seus amigos diziam que ele estava fora

de si, 3:21. As pessoas o buscavam quando ele queria descansar, 6:31-34.

Palavra-chave: “Imediatamente”, repetida ao longo do livro.

Particularidades

É o mais curto dos quatro evangelhos.

O estilo é vivo e pitoresco. Grande parte do tema também está presente em Mateus e

Lucas, mas não se trata de simples repetição, pois Marcos contém muitos detalhes que

não aparecem nos outros evangelhos.

Tal como o evangelho de João, Marcos também começa com uma declaração da

divindade de Jesus Cristo, sem, contudo, se estender nessa doutrina.

O cuidadoso estudo do livro revelará, sem dúvida, que o objetivo do autor é ressaltar as

obras maravilhosas de Jesus, em vez de testificar sua deidade com afirmações repetidas.

Detalhes singulares encontrados nesse evangelho. “Estava com os animais selvagens”,

1:13; “... aos quais deu o nome de Boanerges”, 3:17; Jesus “ficou indignado”, 10:14;

“Os discípulos estavam admirados”, 10:32; “A grande multidão o ouvia com prazer”,

12:37 etc.

Embora ressalte o poder divino de Cristo, o autor alude com freqüência aos sentimentos

humanos de Jesus. sua decepção, 3:5; seu cansaço, 4:38; seu assombro, 6:6; seus

gemidos, 7:34; 8:12; seu afeto, 10:21.

Mateus olha para trás e ocupa-se principalmente das profecias, visando aos leitores

judeus, e dá muito espaço aos discursos do Senhor.

Marcos é mais condensado. Diz pouco acerca das profecias e apresenta um resumo dos

discursos, mas enfatiza as obras poderosas de Jesus.

Os dezenove milagres registrados em seu curto livro demonstram o poder sobrenatural

do Senhor. Oito provam seu poder sobre as enfermidades, 1:31,41; 2:3-12; 3:1-5; 5:25;

7:32; 8:23; 10:46; cinco demonstram seu poder sobre a natureza, 4:39; 6:41,49; 8:8,9;

11:13,14; quatro demonstram sua autoridade sobre os demônios, 1:25; 5:1-13; 7:25-30;

9:26; dois demonstram sua vitória sobre a morte, 5:42; 16:9.

SINOPSE

I. Eventos introdutórios e preliminares que conduzem ao ministério público de

Cristo, 1:1-13

Já no primeiro capítulo, Marcos submerge abruptamente nesse tema. Começa com o

anúncio de que Jesus é o Filho de Deus, v. 1. Então passa às cinco etapas preparatórias

de sua obra.

1. A vinda do precursor, v. 2-8

2. Seu batismo em água, v. 9

3. Seu enchimento com o poder do Espírito, v. 10

4. O testemunho divino de sua condição de Filho, v. 11

5. O conflito com seu arquiinimigo, v. 12,13

II. Seu ministério inicial na Galiléia, 1:14, 2, 3, 4, 5, 6, 7:23

Marcos omite inteiramente o ministério inicial na Judéia (v. Jo 2:13, 3, 4:2).

III. Fatos ocorridos em Tiro e Sidom, 7:24-30

IV. Ensino e obra de Cristo no norte da Galiléia, 7:31, 8, 9:50

V. Ministério final na Peréia e viagem a Jerusalém, 10:1-52

VI. Acontecimentos da Semana da Paixão, 11:1, 12, 13, 14, 15, 16:8

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