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sábado, 3 de março de 2012

1PEDRO




Autor: O apóstolo Pedro (v. 3071). Esse não era o Simão Pedro do começo, impulsivo

e cheio de fraquezas, a quem Cristo chamou Simão, Mc 14:37; Lc 22:31; Jo 21:15-17,

mas o Pedro que, segundo Cristo profetizou, se converteria em uma rocha, Jo 1:42 — o

mesmo homem que fora disciplinado durante anos de sofrimentos e provas e fortalecido

com o batismo no Espírito Santo. A carta, evidentemente, pertence aos últimos períodos

de sua vida.

Data e lugar: Indeterminados. A Babilônia à qual se refere (5:13) pode não ser a cidade

às margens do rio Eufrates. Muitos crêem que se trata de Roma, chamada figuradamente

Babilônia.

Destinatários: Os eleitos espalhados pela Ásia Menor. Provavelmente a todo o corpo

de cristãos da região, tanto judeus quanto gentios. Pedro envia essa mensagem espiritual

de ânimo, instrução e admoestação especialmente às igrejas fundadas por Paulo.

Propósito: Ao escrever esta carta, Pedro obedeceu duas ordens específicas dadas por

Jesus. 1) animar e fortalecer os irmãos, Lc 22:32; 2) alimentar o rebanho de Deus, Jo

21:15-17.

Palavra-chave: “Sofrimento”, que ocorre quinze vezes ou mais na carta.

Texto-chave: 4:1.

Tema principal: A vitória sobre o sofrimento, exemplificada na vida de Cristo.

SINOPSE

I. Saudação, 1:1,2

II. A salvação gloriosa, 1:3-21

1. A esperança viva, baseada na ressurreição de Cristo, v. 3

2. Herança incorruptível, v. 4

3. Poder divino mediante o qual os crentes são protegidos em meio ao sofrimento

a) Por meio da fé, v. 5

b) Pelo regozijo nas provas, v. 6

c) Permanecendo como ouro refinado no fogo até a vinda de Cristo, v. 7

d) Em amor e alegria indescritíveis, v. 8

4. Plano misterioso

a) inquirido pelos profetas, que predisseram os sofrimentos de Cristo e a glória a ser

revelada nos últimos tempos; um anseio dos anjos, v. 10-12

b) Chama os crentes ao domínio próprio, à obediência, à espiritualidade, à santidade e

à reverência piedosa, v. 13-17

c) Seu custo incalculável, v. 18,19

d) Conhecido antes da criação do mundo, v. 20,21

III. A vida do crente à luz da grande salvação, 1:22—2:8

1. Deve ser purificada e regenerada pela verdade eterna, demonstrando amor fraternal,

1:22-25

2. Deve estar livre das más inclinações e desejar o leite da Palavra para crescer, 2:1-3

3. Deve ser pedra viva no templo espiritual do qual Cristo é a pedra angular, 2:5,6

4. Deve reconhecer a Cristo como precioso, o qual foi rejeitado e serve de tropeço aos

que não crêem, 2:7,8

IV. Posição e deveres dos crentes, 2:9—3:13

1. Geração nobre e santa, os crentes devem oferecer louvor ao Libertador divino, 2:9,10

2. Como estrangeiros e peregrinos, devem abster-se dos desejos carnais, 2:11

3. Deveres civis e sociais. conduta irrepreensível perante o mundo, obediência às

autoridades civis, silenciando assim a crítica hostil, 2:12-15

4. Devem ser bons cidadãos, 2:16,17

5. Deveres no lar cristão

a) Dos servos. ser obedientes e pacientes, ainda que em meio ao sofrimento injusto,

agradando assim a Deus, 2:18-20

b) Cristo é o modelo do sofredor, pois levou o peso do pecado, 2:21-25

c) Da esposa: ser pura e adornar-se com virtudes espirituais, 3:1-6

d) Do esposo: tratar a esposa com consideração, 3:7

e) De todos: ser amorosos, compassivos, amáveis, atentos e misericordiosos, 3:8,9

f) Recordar que a longa vida e a resposta às orações são prometidas aos que dominam a

própria língua, abandonam o mal, fazem o bem e vivem em paz, 3:10-13

V. Instruções e estímulo acerca do sofrimento, 3:14—4:19

1. O sofrimento por causa da justiça é motivo de alegria, não de temor, mas o cristão

deve estar pronto a dar testemunho de sua experiência cristã e viver uma vida

irrepreensível, 3:14-17

2. O exemplo do sofrimento vicário de Cristo, de sua obra espiritual e de sua exaltação,

3:18-22

3. Os sofrimentos de Cristo devem levar-nos à abnegação, à consagração a Deus e ao

abandono dos excessos sensuais do passado, 4:1-3

4. Parêntese. Instruções acerca dos deveres práticos da vida cristã, que glorificam a

Deus, 4:7-11

5. Não devemos estranhar as provas duras, e sim suportá-las com alegria, 4:12

6. O sofrimento com Cristo e por Cristo deve ser suportado com alegria, pois conduz à

glória espiritual, 4:13,14

7. Não devemos sofrer como praticantes do mal. Mas quando sofremos como cristãos,

devemos glorificar a Deus e colocar nossa alma ao seu cuidado, 4:15-19

VI. Exortações e advertências finais, cap. 5

1. Aos presbíteros da igreja, acerca do espírito com que devem alimentar o rebanho, v.

1-4

2. Jovens e idosos devem ser humildes e confiantes, v. 5-7

3. Advertências acerca do Diabo, v. 8,9

4. Bênção e saudações, v. 10-14

O Cristo de Pedro

Fonte de esperança, 1:3.

Cordeiro do sacrifício, 1:19.

Principal pedra angular, 2:6.

Exemplo perfeito, 2:21.

Sofreu pelo ideal, 2:23.

Levou o pecado, 2:24.

Pastor das almas, 2:25.

Senhor exaltado, 3:22.

Sete coisas preciosas nas cartas de Pedro

1. As provas severas, 1:7.

2. O sangue de Cristo, 1:19.

3. A pedra viva, 2:4.

4. O próprio Cristo, 2:6.

5. O espírito manso e tranqüilo, 3:4.

6. A fé do crente, 2Pe 1:1.

7. As promessas divinas, 2Pe 1:4.

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