O evangelho de João descrito como uma galeria de obras de arte
Esse evangelho apresenta uma série de imagens, em cada uma delas Cristo é a figura
central.
Autor do livro; João (v. 1985).
Versículo-chave, 20:31: “Mas estes foram escritos para que vocês creiam que Jesus é o
Cristo, o Filho de Deus e, crendo, tenham vida em seu nome” (v. 668).
Cada um dos 21 capítulos contém um retrato impressionante de algum aspecto do
caráter e obra do Salvador.
Os primeiros dois capítulos contêm cenas que se complementam.
No capítulo 1, ele é o Filho de Deus, e sua divindade é descrita. “No princípio era
aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus” (v. 1 ). “Vimos a sua glória,
glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade” (v. 14; v. 1186,
1187, 1188, 1189, 1190, 1191, 1192, 1193, 1194, 1195, 1196, 1197, 1198, 1199, 1200,
1201, 1202, 1203).
No capítulo 2, ele é o Filho do Homem. Aqui a imagem ilustra sua humanidade perfeita.
Aparece como convidado de um casamento em Caná da Galiléia. Mistura-se com
homens comuns em suas atividades sociais (v. 4049 e 1204, 1205, 1206, 1207, 1208).
No capítulo 3, ele é o Mestre divino, que ensina a um mestre de Israel. Nicodemos diz.
“Mestre, sabemos que ensinas da parte de Deus” (v. 2; v. 2451).
No capítulo 4, ele é o Ganhador de almas. Aqui vemos Jesus conduzindo a alma
enegrecida da mulher samaritana para a luz (v. 3893).
No capítulo 5, ele é o Médico dos médicos, cheio de compaixão pelos paralíticos que
sofrem. Mostra seu poder divino curando, de maneira instantânea, um caso sem
esperança (v. 8,9; v. 3558).
No capítulo 6, ele é o Pão da vida (v. 48). Sem ele, a alma do homem morre faminta (v.
206).
No capítulo 7, ele é a Água da vida (v. 37) que satisfaz o coração sedento (v. 133).
No capítulo 8, ele é o Defensor do fraco. Uma cena mostra como defende a mulher
decaída (v. 3-11; v. tb. sua defesa a favor das crianças, Mc 10:13-15; v. 2140).
No capítulo 9, ele é a Luz do mundo (v. 5). Reivindica esse direito e o comprova, dando
luz a um cego de nascença (v. 11; v. 2315).
No capítulo 10, ele é o Bom Pastor (v. 11). Cuida “do rebanho” com extremo cuidado e
dá a vida pelas ovelhas (v. 1034).
No capítulo 11, ele é o Príncipe da vida (v. 25). Prova seu direito ao título quando
chama Lázaro da morte (v. 43,44; v. 4028).
No capítulo 12, ele é o Rei. Entra em Jerusalém montado em um jumentinho e é
aclamado rei de Israel pela multidão (v. 12-15; v. 3695).
No capítulo 13, ele assume o lugar de Servo. Aqui temos a cena maravilhosa de sua
condescendência, ao lavar os pés dos discípulos (v. 4,5; v. 3886).
No capítulo 14, ele é o Consolador. Mesmo sua crucificação estando tão próxima,
esqueceu-se de si mesmo por completo e consolou seus conturbados discípulos (v. 1; v.
937).
No capítulo 15, ele é a Videira verdadeira (v. 1). É a fonte de todo fruto espiritual (v.
1530 e 1531).
No capítulo 16, ele é o Doador do Espírito. Ao partir, promete enviar o Consolador ao
mundo (v. 7-15; v. 1310).
No capítulo 17, ele é o Grande Intercessor. Faz a maravilhosa oração intercessora pela
igreja (v. 1854).
No capítulo 18, aparece como o Sofredor (v. 11). Submisso, toma o cálice de sofrimento
do Pai (v. 3716, 3717, 3718, 3719, 3720, 3721, 3722 e 639).
No capítulo 19, ele é o Salvador crucificado (v. 18; 3:14). Chega a ser “obediente até a
morte, e morte de cruz!” (Fp 2:8; v. 3041, 3042, 3043, 3044, 3045, 3046, 3047, 3048,
3049).
No capítulo 20, ele é o Conquistador da morte. Quatro vezes encontra e derrota o “rei
dos terrores”. Primeiro, ao lado da cama de uma menininha, Mt 9:24,25; segundo, no
enterro do filho da viúva, Lc 7:11-15; terceiro, na tumba de Lázaro, Jo 11:43,44.
Finalmente, entra na própria fortaleza do “destruidor sinistro” e transforma-se no
Conquistador (20:11-17; Ap 1:18; v. 2607, 2608, 2609, 2610, 2611).
No capítulo 21, ele é o Restaurador do arrependido. Comissiona Pedro como pastor do
rebanho e manda-o alimentar as ovelhas e os cordeiros (v. 15-17; v. 3217 e 2255).
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